sexta-feira, 23 de julho de 2010

Copa2014: Pessuti fala sobre potencial construtivo

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, falou, em entrevista à RPCTV, sobre as obras da Copa do Mundo 2014. Ele explicou como funcionará o potencial construtivo que será usado no estádio do Atlético, a Arena da Baixada.

"A fórmula que nós estamos encontrando é utilizar o potencial construtivo, que é um ativo imobiliário ofertado pelo município de Curitiba, para que isso possa servir de garantia para que a construtora contratada pelo Clube Atlético Paranaense possa fazer a obra. Constrói a obra, e com o potencial construtivo comercializado na época oportuna, resolve-se o problema", explica o governador.

Segundo ele, faltam apenas ajustes com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que irá emprestar o dinheiro a ser repassado para a realização das obras.

A solução para o término da Arena até a Copa de 2014 depende do aval do Banco Na­­ci­o­nal de Desenvolvimento Eco­­­­­nô­mi­co e Social (BNDES). Pre­fei­tu­ra de Curi­tiba e governo do es­­tado confirmaram um acordo no qual a conta de R$ 138 mi­­lhõ­­es deverá ser dividida igualmente entre as três partes, incluin­­do o Atlético. Apesar da colaboração estatal, a negociação não prevê apli­­cação direta de recursos públicos.

Segundo o plano, o clube pagará sozinho 1/3 da obra (R$ 46 milhões). O restante (R$ 92 mi­­lhões) virá de um empréstimo junto ao BNDES, que deverá ser assumido pelo Atlético e pela construtora responsável pelo empreendimento. Os dois receberão da prefeitura o mesmo valor em títulos de transferência do potencial construtivo do município.

Os papéis servirão como garantia da transação. Ou seja, caso a dívida não seja paga dentro dos prazos previstos, os títulos serão executados. A formalização do negócio, contudo, ainda precisa da aprovação do BNDES e de uma lei municipal.

Como contrapartida pela cessão dos ativos, a prefeitura receberá cerca de R$ 46 milhões em repasses do governo estadual para melhorias no entorno da Arena. O dinheiro seria aplicado por meio de algum fundo do estado (como o Fundo de Desenvolvimento Urbano), sem ônus para Curitiba.


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