Confirmada a participação do Colégio Londrinense/FEL/Sercomtel na Liga Futsal 2011, a preocupação do supervisor do time, Júlio Brevilhéri, agora é em conseguir um novo patrocinador e fazer com que o orçamento da equipe chegue à casa de R$ 1 milhão no ano. É uma exigência da direção da Liga Futsal, como forma de garantir que a equipe cumpra com suas responsabilidades e mantenha um time de nível ao menos mediano.
A equipe corre contra o tempo para levantar os quase R$ 300 mil que faltam, já que tem que apresentar o orçamento até sexta-feira. Por enquanto, há a confirmação dos R$ 260 mil do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (Feipe) - a ser conveniado ainda -, R$ 260 mil do Colégio Londrinense e R$ 200 mil da Sercomtel, contrato que ainda não foi assinado. ''Temos o compromisso do prefeito Barbosa Neto'', afirmou Brevilhéri.
Desse valor, a equipe ainda terá que tirar R$ 114 mil para pagar a vaga na Liga em 2011. ''Na verdade temos R$ 606 mil, descontando esse dinheiro'', ressaltou o dirigente.
Segundo ele, o clube namora com duas empresas da região para fechar o caixa. Brevilhéri ainda procura uma parceria com alguma empresa de transportes de passageiros já que viajará e muito com a Liga e o Campeonato Paranaense.
Enquanto a cúpula do Colégio Londrinense busca o apoio financeiro, ele se dedica a remontar o elenco, que sofreu um desmanche após a boa campanha no Paranaense, quando caiu na semifinal.
A ideia é fechar o grupo de jogadores o mais rápido possível para na reapresentação, prevista para o dia 14 - a Liga começa um mês depois -, todos já estarem à disposição do técnico Humberto Maccagnan Júnior.
Ele contou que já estava apalavrado com alguns jogadores e aguardava a definição da Liga para fechar as contratações, já que vai precisar de atletas com um perfil mais experiente e competitivo para não fazer feio na competição nacional. Apenas seis jogadores do elenco de 2010 permaneceram, mas dois dos que saíram podem retornar.
Entre os possíveis contratados, estão atletas que disputaram a Liga no ano passado pelo vice-campeão Marechal e por Umuarama. ''Tem jogadores que foram dispensados por esses times, que estão um passo mais na frente do que a gente, que não serve para eles, mas serve para nós, pois já jogaram a Liga'', apontou.
Brevilhéri descartou a contratação de algum astro do futsal nacional. ''Jogador de seleção custa R$ 18, R$ 20, R$ 25 mil por mês. A não ser que alguma empresa queira dar esse presente'', finalizou o dirigente do Colégio Londrinense.
fonte: Folha de Londrina
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